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A pesquisa mostrou que a transição da infância para a adolescência geralmente reduz a quantidade de horas de sono obtidas , afetando o humor e a performance no dia a dia. Embora a meta seja de 8-10 horas por noite, muitos jovens não alcançam esse objetivo.


Fatores como o nível socioeconômico e escolaridade materna, estilos de vida e até mesmo a luz solar, influenciam diretamente no descanso dos adolescentes. Surpreendentemente, os que vêm de famílias com menor renda e de mães com educação mais básica dormem mais.


A análise de 3.179 jovens gaúchos mostrou que estudar de manhã pode cortar até 1h22min de sono, enquanto a prática de atividade física se mostrou benéfica. Além disso, a forma como foram recebidos ao mundo - parto vaginal ou cesárea - pode ter um impacto duradouro, com o parto vaginal favorecendo uma melhor qualidade de sono.

Estes resultados sugerem a necessidade de revisar os horários escolares, priorizando aulas à tarde em especial para os adolescentes que apresentam padrão mais noturno ( sono natural chegando mais tarde da noite em comparação à média das pessoas) para promover o bem-estar e desempenho dos nossos jovens