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É caracterizada por uma fixação em alimentação saudável, ou seja, as pessoas com este quadro apresentam uma preocupação excessiva em comer de forma “limpa”, somente “alimentos puros” (com inúmeras restrições), o que gera diversos transtornos.

A obsessão começa quando a pessoa cria a sua dieta “perfeita” de acordo com as suas crenças e com base em pesquisas de internet, sem acompanhamento nutricional e essa dieta pode ter vários tipos de restrições: alimentos com agrotóxico, alimentos considerados “vilões” da saúde, quantidades de comida, nutrientes (como o carboidrato ou a gordura), entre outros modismos como o sem glúten ou sem lactose.

Com o tempo, o que comer e o quanto comer passa a dominar a vida da pessoa e alimentar-se fora de casa é algo praticamente inviável.

A busca incessante por comer “limpo” tem impacto além do corpo e da mente, também na identidade, fazendo com que a pessoa muitas vezes se sinta superior aos demais por seguir sua dieta à risca.

A vida do ortoréxico pode virar um ciclo estressante:
• Pensar o dia todo sobre o que ou não comer;
• Punição com jejuns e/ou dietas mais restritivas;
• Resistir às tentações e congratular-se pelas restrições que consegue fazer;
• Tentar “catequizar” os demais e desprezar quem não ouve seu discurso.

O indivíduo perde o seu bem-estar social e mental e vira refém da sua própria alimentação a ponto de levar marmita para uma festa infantil ou mesmo deixar de participar de eventos para não sair da dieta.

Geralmente, a ortorexia nervosa só fica evidente quando a pessoa passa a evitar relacionamentos, lugares e eventos que não lhe garantem o controle sobre a procedência e o preparo da comida.


Apesar do problema ainda não estar descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, já é reconhecido e tratado por especialistas da área.

Cuide do corpo e mente!